Em uma segunda fala, durante Sessão Ordinária desta segunda-feira (27/09), na Câmara Municipal de Salvador, a co-vereadora da Mandata Coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), Laina Crisóstomo, questionou o fato de não poder criticar Projetos de Lei já aprovados. _“Como é isso? Simplesmente porque o PL foi aprovado não podemos criticar? A gente propôs a discussão sim. Tanto que a bancada de oposição, liderada por Marta, uma mulher que eu admiro muito antes de ser vereadora e que constrói ao meu lado há muito tempo, a gente se admira, se respeita e se inspira e eu acredito no projeto de luta dela. Dizer que houve discussão? Por entender que o Projeto é coerente, em alguns aspectos, a gente propôs emendas e todas foram rejeitadas, afinal há uma grande alteração na perspectiva tributária” disse Laina.
Na ocasião, a co-vereadora questionou também o fato de o presidente e relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Alexandre Aleluia, ter tido espaço para explicar sobre as suas emendas propostas e, a mesma oportunidade não ter sido ofertada aos demais parlamentares.
“A gente precisa fazer um debate porque o presidente da CCJ teve o privilégio de poder explicar as suas emendas, mas as outras emendas que foram apresentadas, nem sequer o relatório foi lido. Isso não traz coerência para debate e pra a democracia. Porque se a gente se debruça para construir proposta de emendas, não é um trechinho de emendas supressivas ou aditivas. Existe o trabalho de uma equipe técnica que se debruça para fazer análise, para fazer o debate real, na perspectiva orçamentaria. A gente tem muita responsabilidade no que a gente faz e a gente está aqui como parlamentar para representar muitas pessoas que acreditam não em Laina, Cleide, Gleide, Augusto, Marighella, Marta, Silvio e sim, porque acreditam no projeto político que a gente representa”, enfatizou ela.
Por fim, Laina lamentou a ineficiência da visita da Secretária da Fazenda do Município de Salvador, Giovana Victer, à CMS, na semana passada. Para ela, o objetivo da vinda da Secretária, de responder questionamentos dos parlamentares, não foi alcançado. “A vinda da Secretária não trouxe debate ao que a gente queria, não respondeu nenhuma pergunta que fizemos, o que é muito ruim e, seguimos sem respostas. Reforço o que falei aqui semana passada: as mensagens do executivo precisam ter transparência não para mandato e sim para o povo. Nos Projetos de Lei precisam constar todos os anexos, planilhas orçamentarias, relatórios de impacto e isso é responsabilidade com transparência e essa é a nossa luta é sobre isso: democracia e respeito as pessoas”, concluiu a parlamentar.

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