Nesta segunda (04/10) aconteceu a plenária dos movimentos urbanos,onde foi debatido sobre o futuro dos movimento e foi tirado encaminhamentos para avançar na luta. terça (05/10), aconteceu a Marcha dos Movimentos Populares Urbanos em Brasília, construída pelos Movimentos Nacionais. O evento marca o Dia Mundial dos Sem Teto que é celebrado no dia 04 de outubro. (04), Os movimentos (MNLM) Movimento Nacional de Luta pela Moradia,a União Nacional Por Moradia Popular – UNMP, o Central de Movimento Popular – CMP, a Confederação Nacional de Associações e Moradores – CONAM, o Central de Movimentos Populares – CMP, o MTD – Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB.
O objetivo da jornada, que esta acontecendo em todo em Brasília, é pautar o direito a uma moradia , despejo zero, vacina pra todos, auxílio emergencial de um salário mínimo, e pelo Fora Bolsonaro, fortalecendo assim a luta contra a especulação imobiliária que tratam a moradia como mercadoria.
A co-vereadora da Mandata Coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), também dirigente nacional do Movimento de Lutas Por Moradia (MLMN), Cleide Coutinho, integra a organização do evento e viajou para a Brasília. “Não dá pra gente ficar em casa, enquanto esse ‘desgoverno’ do genocida do Bolsonaro acaba com as nossas vidas. Não dá mais para assistir esse governo acabar com as nossas políticas públicas que levamos anos e anos para construir. Por isso, vamos à luta pelo Fora Bolsonaro #ForaBolsonaro. Os nossos familiares que foram tombados merecem que a gente ocupe as ruas”, enfatizou ela.
De acordo com o relatório lançado pelo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, o Brasil possui cerca de 33 milhões de pessoas sem moradia. Desse número, cerca de 24 milhões não possuem habitação adequada ou não têm onde morar e vivem nos grandes centros urbanos. Esse é um drama que atinge especialmente a população com baixa renda e desempregada. E mesmo assim, até o momento, o governo Bolsonaro não deu início à obra de nenhuma nova moradia popular. Pelo contrário: ele está praticamente acabando com o programa Minha Casa, Minha Vida – que de 2009 a 2018 disponibilizou R$ 105 bilhões, criou 1,2 milhão de empregos e contratou 5,5 milhões de moradias, das quais mais de 4 milhões já foram entregues. Ao todo, 16 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa.
“Eu acredito que a vitória de Lula saia em 202, mas apenas isso não basta. É preciso que a gente tenha a presença do nosso povo dentro daquela Câmara Federal. Que a gente consiga colocar os nossos deputados lá, porque como já foi colocado aqui: ‘Lula não é a palmatória do mundo’. E ele não vai conseguir distorcer todas as reformas que foram feitas por esse governo. Precisamos pontuar dentro daquela Câmara. Mas, para isso, precisamos começar a tarefa de casa desde. Os Movimentos de Luta Por Moradia e o Movimentos Sociais existem para isso, para fazer esse enfrentamento nas ruas que é o nosso quilombo. Então, vamos aquilombar”, convocou a co-vereadora.