Na manhã dessa terça-feira (16/11), em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Nazaré, a Mandata Coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), participou de um ato político exigindo justiça pela jornalista Daniela Bispo, assassinada brutalmente por seu ex-namorado, em novembro de 2017.
O crime, que aconteceu no local de trabalho da vítima, foi a julgamento e reconhecido como homicídio pelo júri e hoje o caso será julgado pela segunda vez. O ato pretende ser um porta voz, exigindo que o crime seja reconhecido como feminício, visto que o laço afetivo foi determinante para o assassinato.
É qualificado como feminicídio todo e qualquer crime em que as vítimas são mortas por causas relacionadas a seu gênero, geralmente em decorrência de violência doméstica e/ou familiar. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), entre janeiro e setembro de 2021 mais de 66 mulheres foram vítimas de feminicídio na Bahia. Além das Pretas, estiveram presentes representantes da ONG Tamo Juntas, uma organização feminista que oferece assessoria profissional gratuita para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social.

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