Na tarde desta segunda-feira (03), a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), na figura da co-vereadora Laina Crisóstomo, esteve em mais um bairro da cidade de Ilhéus (BA), junto do coletivo Sementes de Marielle e a dirigente nacional do PSOL, Bernadete Souza, prestando seu apoio às vítimas locais e participando de ações de solidariedade. Na ocasião, foi cobrando dos poderes públicos, uma atuação efetiva sobre o processo de acolhimento na perspectiva psicológica e social.
Sendo um dos municípios mais afetados pelas fortes chuvas na Bahia nas últimas semanas, a cidade de Ilhéus foi brutalmente atingida pelas enchentes e alagamentos. Laina está visitando toda a localidade desde a última quarta-feira (29/12), visando garantir que a população tenha, além do acesso ao básico, como comida e higiene, os seus direitos assegurados.
“O pós-enchente, o pós-destruição traz vários outros processos que não são só materiais, é estrutura, pensar na casa, no psicológico das pessoas, na rede de assistência social que, infelizmente, não tem dado conta disso. É pensar como a prefeitura de Ilhéus vai ter responsabilidade, mas não só essa como também as prefeituras do Sul vão ter responsabilidade com aluguel social e com garantia de direitos. A perda traz vários processos e voltar para essa casa onde você quase morreu na enchente, também é muito difícil”, pontuou a parlamentar.
Ainda nesta tarde, foi distribuído mais cestas básicas, material de limpeza e absorvente para pessoas que menstruam, desta vez no distrito da Vila Cachoeira, localizada às margens do rio cachoeira, e que foi impetuosamente atingido e afetado pelas enchentes. A representante do coletivo Sementes de Marielle e também moradora do local, Marinalva ressaltou as angústias da população com essa catástrofe.
“Esse momento é uma fase muito difícil porque assim, a última enchente foi em 67 e ainda assim não teve uma proporção tão grande quanto essa porque naquela época algumas ruas ainda nem existiam, então o que aconteceu agora foi muito forte, muitas famílias desabrigadas, que perderam suas casas. A gente fica aqui preocupada com o pós-enchente, com o que fazer com essas famílias que foram afetadas. É desolador, uma realidade muito triste e precisamos retomar a vida, retomar o normal”, disse.

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