Na manhã desta quarta-feira (09/02), a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) esteve presente em mais uma manifestação em defesa da educação do Município, participando do segundo dia de paralisação que faz parte da Jornada de Lutas da Rede Municipal, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e pelo Coletivo de Coordenadores. O ato aconteceu em frente ao Ministério Público do Estado da Bahia, em Nazaré, e reuniu centenas de professores denunciando a insatisfação com a atual gestão da Secretaria Municipal da Educação de Salvador (SMED).

As Pretas têm defendido e lutado pela garantia dos direitos dessa categoria, atuando desde o início do mandato por uma educação de qualidade e acessível para todas as pessoas. A co-vereadora, Cleide Coutinho, reforçou o apoio da mandata aos profissionais da área da educação.

“Hoje, nós estamos aqui no Ministério Público trazendo as pautas dos professores e as reivindicações. Nenhum passo atrás. Nós não vamos recuar e seguiremos juntas com essa categoria. Acompanhamos esse desmonte da educação e o que esses professores querem é respeito e direito, então seguiremos construindo e fortalecendo essa luta unidas aos educadores”, enfatizou a parlamentar.

O manifesto também contou com a presença da co-vereadora Laina Crisóstomo que, inclusive, durante a  Sessão Ordinária realizada ontem (08/02) na CMS, havia denunciado o desmonte na educação do Município e cobrado atuação dos órgãos públicos e posicionamento do Ministério Público (MP).

“Por que que houve o fechamento das escolas do EJA? Por que está havendo um desmonte total da educação, com retirada de disciplinas que a gente considera que são fundamentais e retirada de direitos dos profissionais da educação. É preciso entender que educação se constrói de forma coletiva. É sobre garantir direitos para os profissionais, acesso e direitos para os alunos e isso é um pacote de projeto político diverso e, infelizmente, o que essa prefeitura, tanto Bruno Reis, quanto Marcelo Oliveira tem feito é um desmonte. É um absurdo e também é a reprodução da política bolsonarista aqui em Salvador”, disse ela.

Esteve presente junto às Pretas, a professora Maria Gerusa, que foi agredida pelos policiais que estavam fazendo a segurança dos protestos realizados em frente à Câmara Municipal de Salvador (CMS), na última quarta-feira (02/02). Acolhida pela mandata, Maria Gerusa agradeceu o apoio e assistência jurídica prestadas pelo coletivo e também usou do momento para desmentir as informações anunciadas pelo atual prefeito Bruno Reis (DEM) e o secretário da SMED, Marcelo Oliveira, sobre a entrega de notebooks e tabletes aos profissionais da área de educação e alunos da rede municipal.

“Eu digo a vocês: não recebi nada, mas foi licitado. O dinheiro está na rua e onde estão os equipamentos? Essa é uma das pautas que estamos buscando nesse movimento.  Estamos nas ruas desde a semana passada, tivemos aqui em 31 de janeiro, 1 e 2 de fevereiro e essa semana são dois dias de paralisações. Precisamos estar na luta e contar com o apoio de nossos parlamentares”, finalizou a educadora.

Categorias: Notícias