Na tarde desta terça-feira (08/03), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) estiveram nas ruas marchando sob o tema: ‘Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem racismo, machismo e fome!’. O ato foi construído pelo movimento 8M, articulação inspirada na Greve Geral das Mulheres em 2017, ocupando as ruas de todo o mundo.
A manifestação reuniu centenas de mulheres, participantes de diversas organizações e representantes de partidos políticos da esquerda da Bahia. Saindo do Campo Grande em direção à Praça da Piedade, foram cerca de 1,5 km percorridos, exibindo faixas, cartazes, banners e camisetas, que evidenciam a luta árdua das mulheres por equidade, retomada da democracia, do trabalho docente, pela segurança alimentar, manutenção e ampliação dos direitos sociais, pelo direito à vida e por um Estado justo e igualitário.
Marcando presença em mais um ato político, As Pretas, que defendem a forma de fazer política através da resistência, caminharam em defesa das pautas feministas, uma das principais causas de enfrentamento da mandata. Animada, a co-vereadora Laina Crisóstomo, que também é fundadora da ONG ‘TamoJuntas’, organização que tem assistido diversas mulheres de todo país, publicou um vídeo em suas redes sociais sobre a importância dessa participação feminina em manifestos.
“Estamos na rua, estamos na luta! Está tendo resistência, resistência feminista, antirracista, anti LBTFobia”, disse a parlamentar ao som do coro ‘Foro Bolsonaro’.
Construindo um espaço de grande representatividade feminina, o encontro foi usado para fortalecer, acolher e lutar pelo rompimento dessa estrutura racista e machista existente em todo mundo, em especial no Brasil, onde o presidente exerce um discurso de ódio contra as mulheres.
Reafirmando a potência da manifestação, a co-vereadora Cleide Coutinho, também usou de suas redes sociais para convocar as mulheres. “Hoje é dia de luta, assim como todos os dias do ano. Então venham pra rua também, pela vida das mulheres e pelo ‘Fora Bolsonaro’”, concluiu ela.
