O primeiro fim de semana do mês de agosto foi agitado para a co-vereadora da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) e candidata a deputada federal, Laina Crisóstomo. Realizando diversas ações em Lençóis (BA) e Vale do Capão (BA), regiões da Chapada Diamantina, os debates incluíram temas como a violência contra mulher, quebra de tabus sobre os corpos femininos e o protagonismo de mulheres ocupando os espaços de poder.

A agenda iniciou na sexta-feira (05/08) na Câmara Municipal de Lençóis (BA). O espaço reuniu mulheres potentes e estudantes da rede pública de ensino para uma roda de conversa dialogando sobre o tema: “Juntas no enfrentamento a violência contra mulheres”. Em parceria com o coletivo de mulheres GAGUM, a ONG Tamo Juntas e a procuradoria da mulher da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o evento, que tem acontecido em diversas regiões da Bahia, visa sair dos espaços legislativos e alcançar toda a população com esse debate extremamente importante e necessário para o desenvolvimento de políticas públicas que de fato acolham todas as mulheres em situação de violência.

No sábado (06/08), a manhã iniciou com muita luta, resistência e movimentação política no Vale do Capão, distrito de Palmeiras, na Chapada Diamantina, onde aconteceu a segunda edição do festival ‘Maria Moça’, projeto que pretende comemorar o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A agenda contemplou uma reunião com o coletivo de mulheres da localidade, participando também de uma oficina Dança Terapêutica do Axé com a Yalorixá Nitorê Akadã, e, oficina que estimulou muitas quebra de tabus e lutas individuais e coletivas do corpo das mulheres.

Reafirmando uma forma de fazer política através do coletivo e de uma política com acolhimento e afeto, Laina iniciou o domingo (07/08), na feira do Capão, muito além de verduras e hortaliças, a feira é considerada um evento, que reúne inclusive, moradores de diferentes regiões da Bahia. Na ocasião, foi feita panfletagem com a distribuição dos abanadores denominados “violentômetro”, que indicam os diversos níveis da violência contra as mulheres e divulga o número de canais de denúncias para as vítimas que se encontram nessas condições e diálogo com as mulheres que estavam no local. A agenda finalizou na segunda-feira (08/08), com mais uma roda de conversa com estudantes da escola municipal Caete-Açu sobre mulheres nos espaços de poder, e a tarde o encontro foi com o coletivo Artemísia na unidade de saúde da família com o tema maternidades.

Categorias: Notícias