No dia 11 de agosto, data em que se comemora no Brasil, o Dia do Estudante e Dia da Advocacia, a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) esteve nas ruas para uma passeata em defesa da democracia e contra a carestia. A concentração se iniciou às 9h no Campo Grande e se estendeu até ao meio dia, sentido Praça Castro Alves.

Reunindo centenas de pessoas de partidos políticos, centrais sindicais, membros da sociedade civil, e sobretudo estudantes e trabalhadoras, o ato pela democracia aconteceu em 22 capitais brasileiras e no Distrito Federal, reafirmando a insatisfação do povo brasileiro com a atual gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Marcando presença na passeata, a co-presidenta da ONG Tamo Juntas e assessora parlamentar das Pretas, Letícia Ferreira falou sobre a importância de estar nas ruas, especialmente neste ano eleitoral para que a população unida retire Bolsonaro do poder.

“Estamos aqui na marcha do 11A, desse 11 de agosto, dia do estudante, dia de luta, que a gente ocupa as ruas para dizer que ditadura nunca mais. Democracia, eleições, nós precisamos levar esse grito para as ruas, Bolsonaro não pode manter sua política golpista, fazendo ameaças diárias ao povo brasileiro, e, é por isso que nós estamos nas ruas desde o golpe contra Dilma Rousseff e continuaremos até tirar o fascista do poder. Fora Bolsonaro, democracia sempre”, discursou ela.

Entre as pautas denunciadas no ato estiveram os cortes da educação promovidos pelo governo federal, a carestia dos alimentos, bem como os ataques de Bolsonaro aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) e as críticas frequentes do presidente ao sistema eleitoral brasileiro. Os eventos realizados nas mais diferentes partes do país também incluem a leitura de cartas organizadas pela sociedade civil, a fim de relembrar os 45 anos da leitura do manifesto em defesa do Estado democrático de Direito, de 1977, que denunciou a ditadura militar e o cerceamento de direitos no regime autoritário.

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