Na noite da quarta-feira (21/09), a candidata a deputada federal pelo PSOL e advogada feminista, Laina Crisóstomo, realizou uma plenária virtual com Juristas Feministas de diferentes lugares e espaços de atuação na Bahia. O encontro foi uma oportunidade de dialogar com as profissionais que atuam nesse área e já apoiam a candidatura, mas também para as mulheres que desejavam conhecer e participar da construção das propostas de campanha destinadas para esse nicho.

Durante o encontro, todas as mulheres se apresentaram e defenderam o apoio à candidatura de Laina, bem como a importância da sua representatividade e atuação no Congresso Federal. Além de um espaço de fortalecimento e muita escuta, a plenária dialogou sobre as propostas, construindo e ampliando no coletivo as iniciativas apresentadas, visando especialmente o desenvolvimento de ferramentas que sejam utilizadas para defender e garantir todos os direitos das mulheres.

O evento também destacou a influência de mulheres feministas no ambiente jurídico e legislativo lutando e construindo Leis que são pensadas nas mulheres, por mulheres que vivenciam diariamente as dificuldades e ausência de direitos. A aprovação do Projeto de Lei nº 1941/2022, que reduz para 21 anos a idade para a realização de laqueadura ou vasectomia sem a necessidade de autorização do cônjuge, foi pautado como uma das conquistas que ressaltam a importância dessas mulheres ocupando todos os espaços, especialmente os de poder.

“Eu gosto de dizer que uma das primeiras metas da gente enquanto futura mandata federal é pensar como a gente consegue se organizar dentro da frente feminista e antirracista que atua dentro da câmara de deputadas e deputados federais, justamente pra poder pensar em bloco, porque é isso, a gente não consegue pensar só, e a gente também não consegue fazer enfrentamento sozinho, então é atuar em rede”, disse Laina.

As propostas para Juristas Feministas incluem a ampliação da rede de enfrentamento à violência contra mulher, a luta pela revogação da lei de alienação parental, defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, a criação e ampliação do equipamento Casa da Mulher Brasileira nos diversos territórios, não somente nas capitais, a inclusão do debate de gênero e de violência doméstica e familiar nas escolas, a luta pela efetivação do direito fundamental de acesso à justiça, livre de preconceitos e de revitimização, a criação de comissões de acolhimento, denúncia e combate de assédio contra as mulheres nos órgãos públicos, a inclusão da temática de gênero nos cursos de graduação, especialmente direito, serviço social, psicologia, medicina, enfermagem e a ampliação da política de cotas raciais, sociais e de gênero nos concursos do sistema de segurança pública e de Justiça.

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