Com as eleições para segundo turno batendo na porta, a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) realizou uma plenária virtual na noite da quarta-feira (19/10) em apoio ao candidato ao governo do estado Jerônimo (PT) e ao candidato à presidência Lula (PT). Reunindo apoiadores de todo o estado da Bahia, o encontro debateu as conjunturas do atual cenário político brasileiro e a importante decisão do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em manifestar abertamente apoio a essas candidaturas.
O evento reuniu representantes de diferentes áreas da sociedade, incluindo as ex-candidatas pelo partido a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), bem como outros integrantes do PSOL, que reconhecem a importância de unir os partidos na busca por um país livre do bolsonarismo, bem como de uma Bahia livre do carlismo. Presente no encontro a co-vereadora Cleide Coutinho salientou a necessidade de dialogar com a população sobre a importância do voto nesse segundo turno, alertando sobre os resultados das pesquisas eleitorais que estão muito “apertadas”.
“É importante a gente lembrar que precisamos derrubar esse atual governo genocida, e só conseguiremos fazer isso no dia 30 de outubro, nas urnas. Eu tenho a certeza que não será fácil, ainda que Lula ganhe as eleições, continuaremos fazendo o enfrentamento e luta”, disse ela.
A plenária também foi um espaço para reafirmar que enquanto psolistas, as Pretas não estão de acordo com todas as propostas e posições dos candidatos do PT, mas que no cenário atual primordialmente é necessário combater a gestão do atual presidente Jair Bolsonaro e do candidato ao governo e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
“A gente que está atuando na Câmara sabe muito bem o que esse projeto de Brunos Reis que é a continuidade de ACM representa, é uma política que odeia as pessoas, que fortalece o lucro, que vende a cidade e privatiza tudo que pode e que não pode. Pensar na eleição de Jerônimo é pensar numa política de redução de danos para nós, também eleger Lula não é uma tarefa tranquila e calma, são muitos acordos que são postos, mas a gente entende que iremos fazer um debate a partir de uma outra lógica, não estaremos lutando numa presidência por um fascista, pelo contrário, estaremos lutando por alguém que defende direitos humanos”, salientou a co-vereadora Laina Crisóstomo.