Neste último sábado (26/11), a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) esteve nas ruas para mais uma edição da ‘Marcha da Maconha em Salvador’. O local de concentração foi no bairro do Campo Grande, seguindo até o Pelourinho, Centro Histórico da cidade, com protestos que reivindicavam, sobretudo, a descriminalização e legalização da erva, mas também respeito às vidas negras e indígenas do país.

Abordando o tema: “Vidas Negras e Indígenas importam”, a marcha ratifica o compromisso em defesa de um país mais inclusivo, com acesso a direitos e em defesa da vida, visto que a violência em abordagens policiais e o racismo tem crescido demasiadamente em todo o Estado.

A luta antiproibicionista é um compromisso assumido pela mandata coletiva e por isso as Pretas por Salvador atuam no legislativo municipal e em conjunto aos movimentos sociais na defesa da regulamentação do uso das drogas no país. A formulação de uma nova política é extremamente necessária para pôr fim à guerra contra a população negra.

“A guerra não é contra as drogas, sempre foi contra os corpos. Vidas negras e indígenas importam! Participamos hoje da Marcha da Maconha e seguimos na luta por uma política antiproibicionista”, disse a co-vereadora, Laina Crisóstomo.

A Marcha também cobrou a utilização da maconha pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É válido destacar que o uso medicinal da planta é indicado no controle de doenças como a epilepsia e tratamento da ansiedade, além de servir como medicamento anti-inflamatório, antiasmático e para propriedades antitumorais.

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