Nessa última terça-feira (14) a co-vereadora da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), Cleide Coutinho esteve presente no evento que entregou de 684 unidades em dois conjuntos habitacionais localizados em Santo Amaro (BA). A iniciativa também contou com o anúncio do retorno do Minha Casa Minha Vida, programa desenvolvido pelo atual governo federal, e que tem como objetivo contratar, até 2026, dois milhões de moradias.

O Minha Casa Minha Vida é o maior programa habitacional do país das últimas décadas e o anúncio de sua retomada contou com a presença do presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, Lula prometeu retomar as obras de 5.562 moradias para a população de baixa renda. Outro ponto importante do anúncio, foi o retorno da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800), é válido destacar que nos últimos anos do governo Bolsonaro, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa.

Presente no evento, Cleide Coutinho, que também é dirigente do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e membra do Conselho das Cidades da Bahia, salientou a importância do retorno do programa para a construção de um país melhor, mas também destacou as demais necessidades para que de fato essas pessoas tenham acesso a direitos. 

 “Aqui em Santo Amaro sentimos a volta da esperança de quem acredita em um Brasil melhor, somos protagonistas dessa história de resgate da dignidade do povo brasileiro que tanto sofre com a falta de itens básicos de sobrevivência, dentre tantos levando em conta o grande déficit de moradia existente em nosso país. Reconhecemos a importância que o programa Minha Casa Minha Vida tem nesse âmbito, porém, não podemos deixar de destacar as lacunas existentes, principalmente no que se refere à falta de equipamentos de acessibilidade, mobilidade, creches, escolas, postos de saúde, postos policiais em seu entorno, bem como o distanciamento do centro da cidade e o acompanhamento dessas famílias por partes dos órgãos públicos. Sabemos da luta para a aquisição do empreendimento, mas que ainda não resolve todas essas questões, é necessário prover para essas famílias uma inclusão social que contempla lazer, educação, saúde, segurança e transporte, são um conjunto de ações necessárias para promover bem estar dessas pessoas”, ressaltou ela.

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