No histórico 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) esteve nas ruas para a 5° edição da Marcha 8M Bahia, que esse ano contou com tema: “Bicentenário da Independência da Bahia: Mulheres insubmissas protagonistas da Democracia”. O tradicional trajeto que iniciou às 13h, aconteceu do Largo da Lapinha até o Centro Histórico de Salvador.

A caminhada simbólica também é uma forma de reconhecer e femenagear a trajetória das heroínas Maria Quitéria, Maria Felipa, Joana Angélica e a Cabocla, fundamentais na luta pela Independência da Bahia. Reunindo diversos movimentos sociais, entidades e mulheres de todo o estado, a ação contribui para mobilização, reflexão e conscientização da luta feminina, atuando em defesa da conquista de direitos e da ocupação dos espaços de poder.

Tendo como pauta política a luta em defesa da vida das mulheres, a mandata das Pretas que atualmente também é líder da Bancada de Oposição da Câmara Municipal de Salvador (CMS), marcou presença no ato reafirmando o compromisso pelo protagonismo feminino, fim da violência contra mulher e acesso a políticas públicas verdadeiramente eficazes.

“ Vamos sair em caminhada em direção ao Pelourinho justamente pra poder mostrar o quanto as mulheres seguem unidas e lutando para que mais mulheres ocupem os espaços de poder e que a gente possa ter mulheres que não sofram violência, os últimos dados mostram pra gente quanto o nível de violência tem aumentado, número de feminicídios, de violência contra a mulher, de dificuldade nos acessos de romper o ciclo da violência, então a tarefa da gente de ocupar o oito de março é: A gente não quer flores, queremos políticas públicas e a gente quer equipamentos que de fato nos garantam segurança e tranquilidade pra ter uma vida sem violência”, disse a co-vereadora Laina Crisóstomo em Sessão Ordinária realizada nesta última terça-feira (07).

SOBRE A MARCHA 8M BAHIA

A Marcha 8M Bahia, que está em sua 5° edição, é uma organização livre formada por diferentes movimentos de mulheres. Os atos realizados simbolicamente no Dia Internacional da Mulher, tem como objetivo denunciar a violência do racismo estrutural, do sexismo, do feminicídio, da misoginia, da lesbofobia e de todas as formas de opressão contra mulheres, mas para além disso de reconhecer e exaltar o protagonismo feminino nas lutas democráticas contra o fascismo.A ação conta com a assinatura de uma média de 70 entidades, representantes de mulheres urbanas e camponesas, trabalhadoras domésticas, marisqueiras, pescadoras, negras, quilombolas, LGBTQIAP+ e muitas outras.

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