Começou o Julho das Pretas e a Mandata Coletiva Pretas Por Salvador não poderia ficar de fora desse importante movimento de articulação e fortalecimento de mulheres negras. Por isso, estreia nesta terça-feira (11), nas redes sociais da Mandata, o quadro semanal #Pretas&Inspiradoras, divulgando mulheres que são referência em suas áreas de atuação. A proposta é também registrar a origem e história desta iniciativa, idealizada em 2013 pelo Odara – Instituto da Mulher Negras.
O Julho das Pretas faz alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela, comemorados em 25 de julho, reforçando a contribuição e a luta das mulheres negras na sociedade. A primeira publicação do quadro #Pretas&Inspiradoras divulgado nesta terça-feira (11), destacou as Pretas que inspiram em seus negócios e empreendimentos, entre os nomes destacados estiveram: Lis Carvalho, Josy Chagas, Eusilene Cassimiro, Edinaiara Rosário, Anne Rodrigues, Samara Silva, Fau Ferreira, Micaele Silvane e Dayse Sacramento.
Durante todo o mês de julho, a mandata irá compartilhar e dar visibilidade às histórias de mulheres inspiradoras que, através de seu trabalho árduo e resistência, se tornaram referências e exemplos para outras mulheres. A ação é uma oportunidade de encorajar, bem como reconhecer o talento e dedicação dessas mulheres nas mais diferentes áreas da sociedade.
SOBRE O JULHO DAS PRETAS
Inspirado na data histórica de 25 de julho, foi criado em 2013 o Julho das Pretas pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, surgindo como uma ação de incidência política e agenda conjunta e propositiva com organizações e movimentos de mulheres negras do Brasil. Seu objetivo é fortalecer a ação política coletiva e autônoma das mulheres negras em todas as esferas da sociedade. Este ano a agenda apresenta 446 atividades articuladas por 230 organizações de mulheres negras ou mistas em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal.
O Odara – Instituto da Mulher Negra é uma organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia. O Instituto surgiu em 2010 com o compromisso de atuar pelo fortalecimento da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras, e pelo enfrentamento às violências raciais e de gênero.