Em Sessão Ordinária realizada na tarde dessa terça-feira (05), a co-vereadora Laina Crisóstomo da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA), falou sobre o possível fechamento do Centro de Parto Normal Marieta de Souza Pereira, também conhecido como CPN Mansão do Caminho. Marco no norte e nordeste do Brasil, a Casa completa agora em 2023, doze anos de dedicação à saúde materna e neonatal.

Idealizado como um espaço de assistência pelo SUS para partos de risco habitual, o CPN possui uma equipe qualificada e multiprofissional, que oferece atendimento respeitoso e uma estrutura completa para assistência ao parto e realização de exames. Nesses doze anos de história, mais de 6.500 crianças nasceram no Centro de Parto, deixando uma marca positiva na vida de inúmeras famílias e profissionais de saúde em Salvador e região.

Lamentavelmente, nos últimos anos, o CPN tem enfrentado desafios significativos, e desde 2022, mães e mulheres que já pariram na Casa lutam contra o seu fechamento. Enquanto mandata, mas também representando a Procuradoria Parlamentar da Mulher, As pretas salientaram total apoio à instituição.
“A gente pede as instituições públicas, tanto a Secretaria Estadual de Saúde como a Secretaria Municipal de Saúde, que deem conta dessa tarefa e que garantam que aquele espaço que faz o debate do parto normal e humanizado seja preservado em favor das mulheres, das pessoas que gestam na cidade de Salvador”,
destacou Laina.

É crucial enfatizar que priorizar a dignidade do nascimento não só reduz a mortalidade materna e neonatal, mas também diminui os custos com saúde, combate desigualdades e traz benefícios para toda a sociedade. Nesse sentido, contamos com o seu apoio para preservar o CPN Mansão do Caminho.
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Além disso, a co-vereadora aproveitou para reforçar a importância do Projeto de Indicação (PIN) que propõe a inclusão de bombas extratoras elétricas ou manuais e frascos adequados nos kits de coleta domiciliar. Visando sobretudo, fortalecer e incentivar a doação para os bancos de leite.

“Infelizmente, hoje, na Bahia o banco de leite, assim como em várias partes do Brasil fornece apenas o pote de vidro esterilizado para que as mulheres e as pessoas que gestam possam trazer a ordenha do leite e armazenar e depois é feita a coleta. O debate do nosso PIN, do nosso Projeto de Indicação é que seja garantido a todas as mulheres, pessoas que gestam e que queiram gestar a doação, isso inclusive como uma estratégia de mais leite, de armazenamento nesse banco de leite pra cuidar das nossas crianças que seja fornecido um kit”, fomentou ela.

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