O final de semana foi de amor e solidariedade para a Mandata Coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA). As co-vereadoras Cleide Coutinho e Gleide Davis, representaram a Mandata em duas ações sociais que tiveram o objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal, para doações.

No sábado (12), a ação foi idealizada pela Frente de Mulheres de Cajazeira (FMC). Intitulado ‘A Fome Tem Pressa’, o ponto de encontro e recebimento dos alimentos aconteceu no bairro de Cajazeiras 8, em frente a Emergência. _“Cada um fazendo uma parte, é possível ajudarmos de forma grandiosa. O Brasil precisa, cada vez mais, de mais solidariedade para contribuir na superação do dias difíceis de fome que temos vivenciado, já que temos um presidente genocida que retirou a possibilidade de um auxílio emergencial digno. O nosso coração está muito feliz com a realização do Drive-Thru solidário que é apenas um passo frente a tudo que a Mandata Pretas Por Salvador tem para realizar”_, disse Cleide Coutinho.

No domingo (13), a ação aconteceu no estacionamento do Dique do Tororó e foi organizado movimento ‘A Voz do Axé’. Aconteceu arrecadação de alimentos e materiais de higiene pessoal. A nossa mandata entende a importância de fazer o debate da inclusão do absorvente como item da cesta básica pelo combate à pobreza menstrual. “É preciso garantir a saúde sexual e reprodutiva das mulheres vulnerabilizadas, tanto quanto a garantia alimentar. Ambos fundamentam a assistência básica de sobrevivência e garantem uma qualidade mínima de vida para essas mulheres que ocupam, maioritariamente, a parcela mais pobre do país. As Pretas entendem que para fazer política para todes, é preciso pensar em política e assistência social para as mulheres” , enfatizou a co-vereadora, Gleide Davis.

Um único absorvente custa em torno de 50 centavos. Longe de ser o artigo de higiene mais caro, ainda assim é um artigo de luxo para uma parcela das meninas, mulheres e pessoas que menstruam no mundo. No Brasil, mais da metade de população é de mulheres e parte delas, as que vivem em situação de rua, encarceramento ou fazem parte das classes mais vulnerabilizadas, muitas vezes tem que recorrer a qualquer outro material para fazer de absorvente. Há relatos do uso de sacolas plásticas, pedaços de papelão e até miolo de pão para conter o sangramento, com riscos inúmeros de infecção. Por isso a Mandata Pretas Por Salvador protocolou na Câmara Municipal de Salvador o PL 170/2021 que prevê a inclusão do absorvente como item da cesta básica.

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