A maternidade será uma área de atuação prioritária da nossa mandata.

Duas de nós, Cleide e Laina, somos mães. Essa experiência, tão transformadora da vida e impossível de descrever em poucas palavras, serve de força motriz para pensarmos em propostas a partir das nossas vivências práticas da realidade.

Do momento em que engravidamos até que nossas/os filhas/os alcancem a idade adulta, enfrentamos desafios, alegrias, conquistas e também dores e perdas. Todas essas vivências são atravessadas pelo racismo, pelo machismo e pela desigualdade de classe.

A violência obstétrica é um dos exemplos mais óbvios: uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mostrou que na prática da episiotomia – corte feito na região do períneo para ampliar a passagem do bebê em partos vaginais – as mulheres negras tem 50% mais chance de não receber anestesia do que as mulheres brancas.

Além disso, são nossos filhos que tombam no genocídio da juventude negra em curso no Brasil. Queremos nossos filhos vivos!

Somos nós também aquelas que temos mais dificuldade em encontrar vagas nas creches, um lugar educativo, seguro e saudável para deixar nossas crianças enquanto temos que trabalhar.

Queremos melhorar a vida das mulheres mães! Cuidar das crianças e das que as pariram é responsabilidade de toda a sociedade! É da reprodução da vida que estamos falando!

Lutamos para que possamos exercer nossas maternidades de forma livre, lutamos para que maternidade seja escolha e não imposição, por isso defendemos os direitos sexuais para que as mulheres e seus corpos sejam livres!!!

Conheça nossas propostas:

- Reabertura das creches municipais que estão fechadas e ampliação da rede;

- Estabelecer o Dia de Luta contra o Extermínio da Juventude Negra;

- Ampliar as licenças maternidade e paternidade para o serviço público municipal, a exemplo do que já ocorre a nível federal;

- Para as empresas privadas, vamos criar um selo “Empresas comprometidas com a maternidade”, que trará benefícios para quem aderir;

- Estabelecer a Semana de mobilização contra a violência obstétrica;

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